Saiba Mais Tratamento de Água para Caldeira
Até 1900, não se possuía conhecimento tecnológico para tratamento de água utilizada na caldeira, todas as empresas possuíam duas caldeiras, pois enquanto uma era limpa de maneira manual, a caldeira reserva entrava em funcionamento.
De 1900 até os dias de hoje se estuda técnicas em produtos químicos para tratamento de água para caldeira, a principio descobriu-se, através de depósitos internos, retirado das caldeiras grande presença de sais de Ca e Mg.
Observou-se também a necessidade de diminuir os níveis de oxigênio dissolvido, para evitar corrosão provocada por excesso de oxigênio.
A partir de 1922 passou-se a usar produtos a base de sais (fosfatos, sulfatos, silicatos e hidróxidos), posteriormente observou-se que o controle não efetivo levava a corrosão.
A partir do fim da década de 60 surgiram os polímeros sintéticos que são usados em caldeiras de baixa e média pressão, pois além de reduzirem a dureza, combatem ainda a presença de Fé e Cu, formando compostos insolúveis e inaderentes aos tubos das caldeiras.
Os polímeros atuam como inibidores de incrustação e como dispersantes de borras.
A ação dispersante do polímero tem a função de evitar a aglomeração das partículas em suspensão na água. O polímero é absorvido pelas partículas em suspensão, conferindo uma certa carga elétrica. O excesso de polímero irá conferir a todas as partículas da água, uma carga elétrica de mesma natureza, como cargas de mesmo nome se repelem, ocorre o fenômeno da dispersão.
A inibição de incrustação ocorre em função dos grupos funcionais do polímero que reagem com a matéria incrustante penetrando em sua estrutura cristalina. Este fenômeno leva a formação de um cristal maior, no interior deste cristal haverá novas tensões devidas à distorção da estrutura. Em função das tensões e da nova estrutura, com formas irregulares, o novo cristal não tem a tendência de se fixar sobre as áreas da caldeira.